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Mostrando postagens de 2018

TIME

Not so long ago Olhares ímpares  O tempo acaricia nossos corações A long time ago... I was in her arms Que olhar materno!

RETROVISOR

Retro visão  Avançar pela mão  Que não acena Rastros de lágrimas  Que não param  A sua suave brisa

PESCARIA

Pescar o céu e Também o reflexo dele Nas águas, o tempo...

ROSA DO DESERTO

Olhos de minha lente Rir e flor ir para mim Ela água ar dar  Que fenece...

NOME

Saborear um nome  Uma palavra que Como o meu veio Meu melhor que se perdeu Não sei em que paralela vida De um universo a mais Mas perdido sem ela Sem você, quem sou? Meu nome por aí Uma estrada qualquer Diga ele outra vez Ouvir você dizer meu nome Como isso me faz bem! Porque tem o seu...

LAÇO E TOQUE

O laço da caça  O nó frouxo arrocha   O tempo escapa Em um silencioso... Toque

PLAY ME AGAIN

jogar contra você roubar sua mão escondida para ser punido  com um discreto sorriso de tudo, a noção perder nesse jogo preciso de uma segunda chance para encontrar, no seu, meu perdido olhar o carinho de minha mão sopra em seu rosto meus dedos em seus lábios um passeio provocante ganhamos uma fugidia lembrança We should never be over play me again, but kiss me first that I want lose myself in this game roubar a sua mão escondida para ser punido em seu discreto sorriso

DEVORO-TE

Palavras são em vão Se posso dizer que a quero Segurando sua mão Sua presença Uma sentença Condenado, atraído Meu olhar confessou O meu silêncio Um dia veio você Refletir no vidro... Minha redoma Quebrou, entrou: toma! Toma meu sentimento Em pedaços de tempo Em todo momento Em todo movimento Contemplo em seu vestido O mundo então cindido Abraça-me agora e sempre Meus beijos coleciona Sequestra  minha alma Não tenho resgate Entrego devagar Para não dizer Que me tem em suas mãos Insisto em me perder Insisto em querer você Num tempo desfeito, Quem nos uniu? O que permitiu esse amor Acontecer ao anoitecer? Sou errante, Erro em seus braços Vago em seus sonhos... Temos... O que temos? Quando ando por ai Perdido em nós dois Não quero olhar para trás Por que não somos de lá? A poesia, nossa benção E nossa maldição Condeno-me aos versos Sempre eles Culpados deste amor: Cecilia e Chico

GAFANHOTO PIRELLI

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Roda não esmaga O mundo é cruel Gafanhoto propaganda

NATAL DE REPENTE

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De repente uma Árvore duplicada Um Natal por aí

OVER YOU

Minha vida espalhada Na tua direção... Por que não me tens? Over a single night I'd spread all over your body All over your soul My rain desire Água a escorrer pela face Umidecendo os lábios Sugada com avidez pela língua Em um longo e tenro beijo What a good and... What ever you want Nigh

ARCO-ÍRIS

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Segue estrada caminho colorido no céu depois da chuva

BUCHA E FLOR

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Madurar o banho O voo completar Fazenda bucha em flor

RELENDO SILÊNCIOS A VER

A memory poem photograph  Like a music playing  Like a wind kissing

LACRIMEJANDO LÁ FORA

Chuva na noite, Quando me morre mãe Abrigo de manto molhado Tempo de mostrar as faces Para depois do enterro Chora o mês de dezembro Em gotas, chuva para ela A tormenta, o suspiro, o sopro de vida Na janela, na terra principalmente Precipitações que não me esgotam Ecoa e escoa a vida pela calha Onde está meu telhado? A chuva volta para algum lugar Quando se crê Ou para lugar algum Quando se é silêncio... Chovemos pelo mundo assim Não é dor, apenas um grito O choro órfão da origem Desde sempre, a mesma chuva A criar o mundo com cada morte Em cada cova rasa ou caiada Que somos

DEZEMBROS CHOROSOS

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Saudade goteja  Em chuva suas lembranças Dezembros chorosos Teimosas no varal  Resquícios da chuva Olhos de uma noite de verão

Cerveja

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Ser Veja

DORMIR?

Quem me faz dormir Quando perco o sono? Fechas os olhos Para um beijo eminente Palpitante e trêmulas Minhas pálpebras retém o momento Entrego-me assim Aos teus singelos cuidados A noite e o dia passam Mas tu ficas a me ninar Quem me pede o sono?

SINGULARIDADE

Se tivesse um dia,  Um único dia, Para lembrar-me de ti... Esqueceria todos outros.

MEU QUERER

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Campo simplesmente abaixo do céu claro vicejo meu querer

PÓLEN

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Detalhe marcado Com esmero, meu pólen Presenteio

VISITA vista

Um Sonho visitou-me Na casualidade do devaneio Camisa de manga suave e solta  Soltos, roçando a veste, Oh! meu desejo... O que faço agora? Você é linda demais. Apaixonei... Hipnotizado pelos verdes Perdidos que me fitam, enlaçam Entreguei meus olhos Desperto no vaco da vida Que leva, arrebata Para onde? Onde vão os Sonhos? Tenho apenas seus rastros Vislumbres deixados Sua perturbadora e única Visita oportuna

NO CHÃO

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Detalhes no chão  Como meu interesse  Por ti derramado

MERGULHO

Beijam meus lábios  Rastros de água A piscina transborda E me persegue Nadamos corpo a corpo Embriaga-me sua lucidez Segredos e cerveja O copo um do outro Onde o sol estava... Estava você, rastros e ilusões Óculos escuros abrandam a visão Água nos lábios me beijava O mergulho envolvente De um abraço molhado... Subimos? Sozinhos? À tona? Ofegantes, distantes, acordados...

PEQUENOS MONTES

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Sempre o horizonte  continua além de nossos pequenos montes

SOPRO

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Só e um sopro deixai-nos ir aos campos espalhar vida