interlúdio poético

Lábios Encontro Mundo ausente Neste lapso de tempo Enamorados Em seu  coração palpita O tempo em minha mão Lábios-encontro Paixão transborda Olhos de suplica A Deus nos espera Lá fora Finda sessão: About Time O tempo passou na tela E só nosso amor não viu Os seus olhos fundos guaram todo amor O amor do nosso mundo Encontro no seu beijo Um mundo ausente Sorriso  na janela Don´t kiss me goodby

Deixo-me abandonar em uma praça qualquer a esperar... quando vem? Pergunto aos pombos Árvore intrusa de Natal Fonte chama chuva Um presépio encena mensagem Nesta terça sentindo você Basta me ouvir por perto E chamar a fé deste espírito A praça preenche sua ausência Tão presente de Natal ausente

vago noite vaga seu rosto touch screen a pele passa Chico Xavier também crenças de amor e dolor encontre comigo em outro planeta outras convenções para salvar nosso amor sensível ao toque

Silencio seu nome Mas não consigo Deixar de ouvi-lo Um barco à deriva O canto das sereias Preso ao farol Farol do seu nome Farol, farol, farol... Brado em silêncio Constantemente  Recolho a poesia Uma voz, seu nome A chuva escorre Pela calçada Pelos  meus olhos Guiados pelo farol do seu nome...

What about If  I walking around I´d meet with you Merely, merely by chance? What about if We wandering... Wandering alone by ourselves In this very moment... Not only eyes would express feelings But it´s just imagination Cause you are far away but so close here  inside that I could feel your breath A life of distance ahead makes no difference, you said I  don´t know But , away of my reach Only my eyes could touch Only my memory Could keep you forever forever more until you go...

inconstante medida submetida ao crivo da paixão desfez-se seus pedaços espalharam-se com o vento 5jan2013

o namoro das águas beijando as margens não me deixou ficar você me fez chamar,clamar,amar estes versos caminho pela chuva lá fora no meu rosto o vento a água fria, doce escorre você carinho que castiga abrigo caminho pelo tempo cá  dentro no meu rosto a lembrança água quente, salgada escorre você tristeza que acalenta sem-teto águas que me chovem escorrem você que já em mim foi tudo mais azul azul carinhoso como queria dizia você

Versos numa vitrine um sorriso como esconder os olhos de quem os procura me dizem que ela os preenche o vidro última fronteira a janela face a face palavras traem trazem Cá seu Rosto Lindo Na verdade... os olhoso não vêm sempre me vêm um indecifrável acróstico seu nome leio Grito neste silêncio que me domina os sinais busco, sigo, persigo Só querem ser sonho almas solitárias nutrir silencio outras vozes

insanamente desejo e olhar apertados em um só dizer

eu te diria se soubesse... se  encontrasse as palavras escorregadias que me fogem e me fazem calar palavras que não fossem vazias eu te diria se pudesse  mudar  de vida a minha vida para perto bem perto da tua ficar por ti eu te diria o que me deixa perdido nesta rima de olhar  eu te diria também se pudesse ser  sincero, suave e franco como a melodia de teu sorriso Isso faz sentido  para você?

Se meu olhar te mata, é porque morro... morro por não poder dizer o que aos olhares salta e me  ver assim assim sem saída  perdido  me iludo no descompasso do  tempo  Mas para morrer... Morro  a cada olhar que me lanças a cada brilho fulgaz cada lampejo de teu de nossos olhares cruzados

o coração palpita os lábios nervosos tremem as mãos esfriam a voz fica embargada Se  já sabe o que quero dizer deite em mim seu olhar me acalme com seu beijo sussurro em seu ouvido... meus olhos fechados fitam os seus o passo não recua tudo gira  em volta eu estou perdido, mas encontro você ouço Ludo Real "que uma noite faz um bem" inquietante nunca mais precipito uma declaração "e nunca mais" a música continua contínua mente onde o coração se perdeu por ti por  instantes pensei vivi esta ilusão sem quebrar telha o amor passa através passa através através mas molha os olhos os olhos

Palpitante tremem esfriam embargada o coração os lábios as mãos a voz fechados não recua gira perdido encontro os olhos o passo tudo em volta eu você

como esconder os olhos da pessoa que os busca? me dizem que ela os preenche

Falo alto neste silêncio que me domina para que só uma voz acompanhe o desatino dos sinais que sigo, digo, persigo... você, você, você que me veio no olhar calmo e imperceptível desviando as palavras jogadas, celebradas

adoro saramago ver e reparar : está nos olhos de quem vê nos instantes eternos reparar um instante e reparar um instante só com a eternidade data da postagem segue comentário de sua postagem você curtiu sinais