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Mostrando postagens de junho, 2015

Raras precisões

  Preciso (de) um café alvo como a noite negro como a manhã Sou assim de contrastes, de contradições do que é permitido, lícito, manifesto do que é proibido, vedado, velado Permeio entre conceitos construídos, vividos como nós que atam a vida A cultura do café, meu povo Negra como a força Rubra como sangue que não deixa passar em branco a colorida manhã de um arco-íris Que chova, que faça sol para brotar um colorido dia! Preciso de um café amargo para navegar Na doce indecisão desse ainda impreciso dia que opõe o barco ao mar o gozo à vida a morte à vida Viver não é preciso mas um café  é tudo de que agora preciso 

VAGO CORAÇÃO

 Vago... perdido olhar que se foi mas persiste uma pedra verticalmente lançada nas sombras desses dias Rastros das memórias que habitam não se sabe onde vagas do mar lampejos do porvir Casos que não soube contar Sinto quando leio permeio os desgastados dias vagamente à força das lembranças uma a uma outras mais ressuscitam você vaga a nossa mente no vago do nosso coração andarilho 04/06/2015