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Mostrando postagens de abril, 2017

HISTÓRIA

A história é tirana. Eu não sou revolucionário.  Seu poder oprime meus dias passados Afasta o novo dia que clamo meus dias incertos Condena-me à repetição meus dias presentes  Repetição, repetição... Destino que me colhe. Sem acolhida Repito a mesma ação  Nessa história de tiranias.

Destino

Viagem: destino de uma vida Preso a ele, não há regresso? Escapulir...

Futuro Ausente

Grito, grito teu nome. Segredo, segredo que guardo. Silêncio, silêncio que faço. Mesmo para ti. Por que não me perco... Se me vejo perdido por ti? Lateja. Lateja um mar que arrebenta. Arrebenta-me contra as rochas. Pulsante vive o coração. Todo teu mar Deságua em meu rio. Mas se não vens, se não virás... Que deserto! Vagas tristonhas. Vago em versos, Em músicas, Em sonhos... Infinitos paralelos, Pares,  Elos perdidos; Achados. But no hope For us? I hope A missing future To be... coming

DIZENCONTRO

  Avuto de ti Solo la poesia Alguns minutos de você Uma eternidade que vale a pena Sua alma agiganta em meu ser Mordo o lábio inferior Seu rosto é tudo que vejo Solta os cabelos presos  Volta a prendê-los E diz meu nome Se tivesse você Se por um dia apenas... Tivesse que fosse você Queria poder a qualquer hora A qualquer dia, Em qualquer noite... você Além dos limites da minha poesia, Um abraço... Além da prosa quixotesca Um beijo... Quando os moinhos de vento Sopram meus sonhos, Desperto ferido Aos pés de minha Dulcinea O que resta de mim? Sou apenas a lembrança do vento A acariciar seu meu rosto Um doce encontro Digo do amor Falo da minha vida anterior Flerto com o elo perdido Em nosso dizecontro Simplesmente amo, amo e... Não quero nunca mais esquecer ...essa paixão

ESSA

Eis que me encontro No meio das palavras Querendo um pouco mais de ti Um pouco mais do teu sorriso fortuito Mais da tua poesia Do teu me cativar ainda mais Um pouco mais de tua mão Do teu toque mágico quando Toda Via Quando todos caminhos Têm um pouco de ti E nada mais Absolutamente... e ssa mulher Nado por isso n o olhar dela Um pouco mais, ainda mais Nesse improvável encontro Esse oposto de nomes And... so further

PASSADO QUE NÃO CHEGA

O que escrever? Escrever apenas Versos de versos Nada mais Sol da manhã desperto Livro do lado Ninguém por perto Meu deserto Minha música em dia Esquecer de lembrar Sair daqui Ver Ser Ter não ter Café um pó, pouco da manhã Um tolo, tola masturbação... O que vinga? Quem planta? De que plantação brotam Os sonhos? Como retornar à note...? Que um nome de mulher Afligia? Lá fora Cá dentro Tento o calor Quente cobertor Travesseiro abraço Gesto e caminhos Carminho canta Carinhos, onde estariam? Canta a musa portuguesa Não me descobririam Inventaria uma nação Para ter, para tê-la comigo Nas estrelas, as estrelas guiam Contemplo um céu longínquo Nalgum lugar me perco Sideral animal Uma âncora... Meu corpo prende a alma Oh, mar! Oceano que clama Tudo leva todos, a maré Ainda quedo, queda Brisa leve se eleva Levada por um beijo de beija-flor Cuitelinho enamorado Rosa flor do alvorecer Botão, pendão que não cai Mesmo que não queira À beira do caminho Deixado est