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Mostrando postagens de abril 25, 2016

LAMENTOS

Olhos perdidos sempre os tive Eles me levam, em leves braçadas Ao semblante de uma mulher distante Sem diminutivo evidente, Caminho por um nome Lá, poente sem nascente Onde acaso é mais que ocaso Decifro a senha de faces rosadas Que rompe o bloqueio dos anos Joga-me aos pés Enfastiados dias, acumuladas noites Sonhos ancoram um precipício Solto meu corpo Não sei se ele flutua ou se ele afunda Mas respiro a cada braçada O semblante do caminho perdido Lá No fundo Há alma Escondida Dela De mim Mesmo A esmo Perdido no retrovisor do caminho Trilhas, águas Milhas, braçadas Abraços presos, soltos caminhos Sonhos perto de precipícios O mais longo dos caminhos Lá e cá, o entremeio O silêncio onde queira talvez chegar Em um abraço de mar, na areia Meus versos as ondas calam Ninhos são ancoras da nau Olhos ausentes sempre os tive Eles me levam versos de areia Para o seu horizonte distante Somo o silêncio dos dias, das manhãs Das noites, das melodias Dos mares, das montanhas Da