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Mostrando postagens de junho, 2016

Embrião

Bastar-me em versos Como em suas entrelinhas De frases trocadas De sentidos alternativos Silêncios e metáforas Ofertam-me pouco Bem pouco ou muito Do que digo ou sinto Um encontro não marcado Voo do pássaro que se perde No horizonte sem pouso Na vertical, me quedo Ao pôr do sol Meus horizontes distantes Rio sem mar para desaguar Minhas lágrimas beijam Seu rosto emoldurado Poesia sem autor Silêncio,  metáfora a me bastar Silencio a me escrever Versos a corromper sonhos Sonho com você a me bastar

BREVE E VORAZ

Um casal passeia a mãos dadas Um beijo e um minguante sorriso Da Lua que se despe ao Sol E deixa versos pela casa adentro A breve e voraz sutileza de amar-te Amar a morte que se lança ao mar Em uma ressaca intempestiva Noutro lugar, imagem refletida de uma paixão Na placidez de um espelho d´água Voz que grita, no peito ecoa... Ecoa, ecoa ... quer sair Quebrar a harmonia Despedaçar-se em desejo Ensejo louco como o beijo Respostas sem perguntas Conversas alçadas, imaginadas, apropriadas Fazem de ti mais eu do que fui um dia Somadas contas infinitas De versos justapostos Amanhã indecisa manhã Um bom dia, um bom sorriso Uma boa xícara de verSOS Salva nossas almas Adia o dia, adia a manhã Qualquer manhã, qualquer dia Ela no horizonte, ele no seu poente Declarados versos assim como você Escrevo breve e voraz o poema (um poema com a participação toda especial de outras poéticas mãos)