Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2015

FORA DO EIXO

A companhia do seu sorriso Aqui e aqui, fora do eixo Fora do tempo Jamais sei onde estou Na poesia,  você me visita Me tem como quer Não me curo jamais de você A distância do seu toque envolve Escrevo carta de alforria Para me ver livre escravo seu A chuva teima não vir Mesmo que ela não venha... O encontro com palavras chove Na precipitação dos versos Chove aqui e em você também Chovo no seu banho Ver-sós com você  além dos muros, Além dos mudos mundos além

Kiss me first

roubar a sua mão escondida para  ser punido com um discreto sorriso de tudo, a noção perder nesse jogo precisar de uma segunda chance para encontrar no seu,  o meu perdido olhar o  carinho de minha mão sopra em seu rosto ganhamos uma fugidia lembrança the game is (not) over play me again, but kiss me first I want lose myself in this your game roubar a sua mão escondida para ser punido com seu discreto sorriso

Poderia ser várias coisas

Poderia ser várias coisas como o sol e o céu e a água (que a todos banham) Poderia ser como um animal selvagem (que segue seu instinto primitivo) Poderia ser uma casa ou uma caverna (que dá abrigo) Mas não poderia ser o terror de uma caricatura burlesca (que me assaltaria a alma) (que me mataria a traição) Apesar de fazer Paris (de rir) chorar Lamentável (mente)muitos lá e aqui são caricaturas da Charlie Perderiam, então, suas vidas por uma piada do pasquim? Alimentariam o terror de seus (pre)conceitos? Sinto muito... porque há muito para sentir e muito para viver Maomé e todos os profetas e todos os santos e de todas religiões não valem a pena Assim como a pena da charge da Charlie deles também Who drew first? I don’t know E também não interessa, e também não importa Se ambos podem morrer todos os dias Em uma guerra, a piada, uma mal dita palavra  pode ser tão perigosa, pode ser tão danosa quanto um