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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

DEVORO-TE

Palavras são em vão Se posso dizer que a quero Segurando sua mão Sua presença Uma sentença Condenado, atraído Meu olhar confessou O meu silêncio Um dia veio você Refletir no vidro... Minha redoma Quebrou, entrou: toma! Toma meu sentimento Em pedaços de tempo Em todo momento Em todo movimento Contemplo em seu vestido O mundo então cindido Abraça-me agora e sempre Meus beijos coleciona Sequestra  minha alma Não tenho resgate Entrego devagar Para não dizer Que me tem em suas mãos Insisto em me perder Insisto em querer você Num tempo desfeito, Quem nos uniu? O que permitiu esse amor Acontecer ao anoitecer? Sou errante, Erro em seus braços Vago em seus sonhos... Temos... O que temos? Quando ando por ai Perdido em nós dois Não quero olhar para trás Por que não somos de lá? A poesia, nossa benção E nossa maldição Condeno-me aos versos Sempre eles Culpados deste amor: Cecilia e Chico