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Mostrando postagens de junho 25, 2014

Solto no tempo

Sua forma silenciosa Decora meu espírito Não como pedras inertes Ou como um quadro na parede Tem em mim A recordação de um sentimento Que se distancia mais e mais Na perspectiva oca da vida Nossa nascente cidade Ao chão Entre ruínas repousa Vago solitário O vento soprou As cinzas do meu coração Levou E você morreu em mim Como quer ressurgir essa fênix? Me matou em você Mas vivo solto no tempo Que se amalgama em minhas juntas 30/12/1994