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Mostrando postagens de novembro, 2013

crivo da paixão

inconstante medida submetida ao crivo da paixão desfez-se seus pedaços espalharam-se com o vento 5jan2013

reminiscências II

o namoro das águas beijando as margens não me deixou ficar você me fez chamar,clamar,amar estes versos caminho pela chuva lá fora no meu rosto o vento a água fria, doce escorre você carinho que castiga abrigo caminho pelo tempo cá  dentro no meu rosto a lembrança água quente, salgada escorre você tristeza que acalenta sem-teto águas que me chovem escorrem você que já em mim foi tudo mais azul azul carinhoso como queria dizia você

acróstico

Versos numa vitrine um sorriso como esconder os olhos de quem os procura me dizem que ela os preenche o vidro última fronteira a janela face a face palavras traem trazem Cá seu Rosto Lindo Na verdade... os olhoso não vêm sempre me vêm um indecifrável acróstico seu nome leio Grito neste silêncio que me domina os sinais busco, sigo, persigo Só querem ser sonho almas solitárias nutrir silencio outras vozes

um só dizer

insanamente desejo e olhar apertados em um só dizer

Resposta

eu te diria se soubesse... se  encontrasse as palavras escorregadias que me fogem e me fazem calar palavras que não fossem vazias eu te diria se pudesse  mudar  de vida a minha vida para perto bem perto da tua ficar por ti eu te diria o que me deixa perdido nesta rima de olhar  eu te diria também se pudesse ser  sincero, suave e franco como a melodia de teu sorriso Isso faz sentido  para você?

Me mata

Se meu olhar te mata, é porque morro... morro por não poder dizer o que aos olhares salta e me  ver assim assim sem saída  perdido  me iludo no descompasso do  tempo  Mas para morrer... Morro  a cada olhar que me lanças a cada brilho fulgaz cada lampejo de teu de nossos olhares cruzados

Ordem direta ou olhos molhados

o coração palpita os lábios nervosos tremem as mãos esfriam a voz fica embargada Se  já sabe o que quero dizer deite em mim seu olhar me acalme com seu beijo sussurro em seu ouvido... meus olhos fechados fitam os seus o passo não recua tudo gira  em volta eu estou perdido, mas encontro você ouço Ludo Real "que uma noite faz um bem" inquietante nunca mais precipito uma declaração "e nunca mais" a música continua contínua mente onde o coração se perdeu por ti por  instantes pensei vivi esta ilusão sem quebrar telha o amor passa através passa através através mas molha os olhos os olhos

De clara ação

Palpitante tremem esfriam embargada o coração os lábios as mãos a voz fechados não recua gira perdido encontro os olhos o passo tudo em volta eu você

olhos

como esconder os olhos da pessoa que os busca? me dizem que ela os preenche

Você

Falo alto neste silêncio que me domina para que só uma voz acompanhe o desatino dos sinais que sigo, digo, persigo... você, você, você que me veio no olhar calmo e imperceptível desviando as palavras jogadas, celebradas

Comentário

adoro saramago ver e reparar : está nos olhos de quem vê nos instantes eternos reparar um instante e reparar um instante só com a eternidade data da postagem segue comentário de sua postagem você curtiu sinais