Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2016

Olhos de silêncio

Os olhos Não mais que os olhos  Ocultos ou não  Com brilho ou distantes Olhares perdidos por ti Perdidos em algum horizonte A navegar ou a deriva Olhos de um silêncio profundo como esconder os olhos  da pessoa que os busca? me dizem que ela os preenche

EFEMERIDADE

I still can breathe her soft perfume today It´s all around my face It´s still on my lips After we kissed each other goodbye The smell pleased me so much Her perfume got tied to my hands My hands she held for so long I can remember she smiling back at me Posso respirar o carinho do perfume dela No meu rosto Nas minhas mãos Nos meus lábios Ele veio comigo assim Em sorrisos trocados na despedida Vou lembrar-me, então De desejá-la em um sonho qualquer Vou lembrar-me, então De amá-la em um longo beijo Meus sonhos não dizem adeus Eles comigo ficam pela efemeridade Que enche meus pulmões Expiro na água as lembranças Navego, navego meu ego Naufrago, naufrago no perfume Que respiro dela nas mãos que a descrevem Nas minhas mãos que nadam em sua direção Na minha boca que beija seu corpo Agora, em um final de cena apagado Vencido na reta, o folego entrego Respiro a efemeridade nas marcas deixadas

AMARRAS DA CONCORDÂNCIA

Vã, desatinos vãos Palavras, ocupada palavra Mentem, invadidas mentes Nas amarras da concordância Oh, culpados! Ocupando... oh, poder! Comiseração vazia e más medidas Curta, ocupação culta Sem redenção de culpados Vãs palavras mentem