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Mostrando postagens de junho 23, 2016

Embrião

Bastar-me em versos Como em suas entrelinhas De frases trocadas De sentidos alternativos Silêncios e metáforas Ofertam-me pouco Bem pouco ou muito Do que digo ou sinto Um encontro não marcado Voo do pássaro que se perde No horizonte sem pouso Na vertical, me quedo Ao pôr do sol Meus horizontes distantes Rio sem mar para desaguar Minhas lágrimas beijam Seu rosto emoldurado Poesia sem autor Silêncio,  metáfora a me bastar Silencio a me escrever Versos a corromper sonhos Sonho com você a me bastar