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Mostrando postagens de julho, 2017

COMETA

Repentinamente O véu interesse, a larga oportunidade Rasgam o céu de meras desculpas Perdidos em distantes olhares Fogo em meus céus: desculpas Eu, perdido em culpas Perdidos amores Sem casar olhos em pares O cometa se vai... Sua breve visita, imagem flamejante Nebulosa como um talvez Ela se desfez Mas, soterrada em mim, não se desfaz Rastros derramados, esparsos... Como seguir sua pista no azul celeste Pelas órbitas das estrelas? Distante, distante... Como alguém afastada, distante assim Corre sem risco algum Eu a escrevo, mas ela se apaga De mim

CLAIR DE LUNE

Mais que frio  Piano e uma sonata Beethoven maior Clair de lune A música faz vibrar A distância do amor O silêncio dos lábios Que não se tocam A melodia marcante Repete o adágio desejo... Oh desejo! Encore pour elle O tempo faz ressoar, Escondido no peito, os frios E faz vibrar a alma. Ah mar! Almas emparelhadas A janela orvalhada chora Um dia de domingo Que, lentamente, se vai... Um tempo mudo me deixas Queixas tristemente blue Leva tudo que talvez teria guardado Escondido nas músicas Segredos que agora tocam o alvorecer O que faço contigo? Com o teu frio, com esse teu sabor? Outro dia, outro amor Outrora vida Sonho, o sonho que talvez tivesse Ousei conhecer em plalavras... O rio frio de silêncios