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Mostrando postagens de setembro 19, 2017

ADRIANO

Impronunciável, minha ausente palavra Faltavam águas frias e abertas a conquistar Todo céu, jogado ao verde e silencioso grito Da minha respiração Mar e maresia, imprecisa maré, me lanço e me jogo Preciso do nada e da dor Leve a dor que me leva Onde ondas, uma delas, é encontro De céu, água e ar Minhas mãos, uma a uma, ferem a superfície Para o fundo de mim mesmo alcançar Lá Ele, o todo poderoso, não sabe o que faz Eu sei Desfaço como a memória das águas Ausentes e improváveis Palavras nadam comigo Em todo lugar Poucas palavras Muita vida