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Mostrando postagens de dezembro 20, 2015

ARFAR

Penso olhares que deitei Perdidos olhares Pela ternura dos encontros No escuro de mim mesmo Lampejos Ficaram soltos N’algum recôndito D’alma Soltos Abandonados Vadios Andarilhos Uma estrada Um caminho Rasgando o horizonte Da campina Repentino riacho Cascata Queda d’água... Respingos refrescam Umedecem Ofegante respiro Suspiro Um nome Qualquer Bem-me-quer Pétala a pétala Do bem, do mal Olhar tristonho Sorriso discreto Secreto Deitado Florescem momentos Saudados Pela saudade ficante Edificante Momentos sobrepujam a vida O amargo fenecer Da primavera O mato diverso Perverte Toma conta Dos sentimentos Caídos Sentimentos como a tênue Como a frágil Como a breve Flor do campo Sentimentos como o despertar De um sonho Divino Inspirado Sentimentos como um verso Reverso Que perdeu a rima Como o poeta fingidor Pessoa Sentimentos como a canção de Milton Nos en