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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Além da chuva

Chovemos... Há telhados até próximos e  Telhados até distantes Chovemos mais um pouco  Além da chuva

Vida

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Vida lida: trabalho Vida lida: literatura Vida ida: morte Sem revolta: paz Sem volta: incógnita

aparte

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                                                        mas sem  você é  menos nós eu a parte                                                          

Gota de silêncio

Grita  o amor no silêncio que lancei seu nome Fala mais alto sua ausência Preciso calar abrandar a dor que lateja nessa manhã Resisto por um único motivo: não poder dizer que te amo quando te amo não poder dizer que te quero quando te quero não poder dizer que sou teu quando não mais me pertenço não poder te ter quando estas dentro de mim Resisto por outros motivos: não é você não sou eu é pelo mundo que nos rodeia pelo chão respiramos pelo ar que pisamos O tempo junta O tempo aparta Partir e deixar partir Não há deuses que unem não há contos de fada que encantem Mas há caminhos  a percorrer De-cisões a tomar Tomar até a última gota  de silêncio e deixá-la em nossa boca escorrer num beijo suave

Se o silêncio nos deixar falar

Você eu  nós A noite As palavras Minhas lágrimas Quero beijá-las O vento O tempo A chuva Meu desejo O nosso A vida A paixão Sonhos As músicas Tudo e nada Meu silêncio Dizendo Mais que palavras Versos a dois Saudades E o adeus Vontade de dizer O mais fácil é  difícil Dizer? Engasgadas palavras De amor Ficando para trás Aproveita, pode ser sua última chance Não Sim Talvez não Silencioso momento

Haikais de domingo

Foi eterno mas já passou melhor não olhar para trás Sonhos suturados, cicatrizes na alma                                                                                                  Cada manhã                                                                                                   um café diferente                                                                                                  mas o mesmo desejo Morrer, perder as referências Faz um ano que ela está morrendo Somos nós as referências

te ganhar, te perder

Sonhos não deviam namorar em tardes quentes de verão nem ir ao cinema muito menos deixar se fotografar nas retinas Deviam contentar-se apenas em habitar desejos ocultos da impenetrável alma Seus fundos olhos escuros flertaram comigo Acordei com você depois do filme Sonhos deviam sempre namorar e ir pra cama

Último amor

Minhas mãos Teu corpo Descubro Com o meu cubro A penumbra nos cobre Por um sonho de amor vivemos Uma tarde arde única em nossos corpos como a distância que fi(n)cará como o verão que sempre ardente  retorna como uma viagem  ao além imagem significativa tatuagem do infinito: isso também passa És a mais linda paisagem Meus olhos deslumbrados Em ti me perco por completo Na livraria não me livraria do teu olhar de Capitú Sempre nesta única tarde quando nosso corpo, nossa alma... Marcado me encontro Perco você, meu último amor, preciso... Navegar