Postagens

Mostrando postagens de junho 14, 2015

Raras precisões

  Preciso (de) um café alvo como a noite negro como a manhã Sou assim de contrastes, de contradições do que é permitido, lícito, manifesto do que é proibido, vedado, velado Permeio entre conceitos construídos, vividos como nós que atam a vida A cultura do café, meu povo Negra como a força Rubra como sangue que não deixa passar em branco a colorida manhã de um arco-íris Que chova, que faça sol para brotar um colorido dia! Preciso de um café amargo para navegar Na doce indecisão desse ainda impreciso dia que opõe o barco ao mar o gozo à vida a morte à vida Viver não é preciso mas um café  é tudo de que agora preciso